A Escola Nacional de Administração Pública (Enap), por meio do Laboratório de Inovação em Governo (GNova Lab), modulou, ao longo de três dias, um serviço idealizado de laboratórios de inovação em governo.
O objetivo foi apoiar equipes de servidores com o intuito de criar um espaço para promover a cultura de inovação no serviço público. Nesta primeira fase do projeto, encerrada nesta sexta (12), a Enap apoiou a estruturação e o desenho do Laboratório de Inovação da Advocacia-Geral da União (AGU), o Labori.
Além de contextualizar a inovação pública e as atividades a ela relacionadas no cenário governamental atual, a Escola também buscou orientar esse processo a partir de perguntas, exemplos, referências bibliográficas e reflexões mais amplas. Outro ponto levantado foi com que grau de institucionalidade deve ser criado – ou não – um laboratório.
De acordo com o procurador federal e coordenador do projeto da AGU, Bruno Portela, o objetivo o Labori é fomentar uma cultura organizacional e trazer soluções jurídicas inovadoras para as políticas públicas do Brasil.
“Estamos construindo um corpo que vai trabalhar nossos eixos prioritários, que é a gestão do conhecimento, transformação digital, governança pública, sustentabilidade socioeconômica e socioambiental”, afirma. Bruno também ressalta que essa parceria da Enap com a AGU tem o intuito de alcançar uma rede nacional de laboratórios de inovação para toda a advocacia pública. “Esse é só o pontapé inicial.”
Para isso, a Escola também aprofundou a discussão sobre os elementos essenciais à gestão de um laboratório, como recrutamento e capacitação de profissionais, além da exploração de metodologias, abordagens e ferramentas. Em cinco oficinas de construção colaborativa, a Enap apontou possíveis caminhos para apoiar a estruturação do Labori.
“As experiências inovadoras poderão ser acompanhadas e adotadas, por exemplo, pelas procuradorias dos estados. Internamente, na AGU, o objetivo é incentivar e implementar uma cultura de inovação, levando os colaboradores a buscarem soluções inovadoras, tecnológicas, de produtividade, que atendam aos objetivos de segurança jurídica”, finaliza o coordenador do projeto.