A Coordenação-Geral de Avaliação e Organização de Evidências da Diretoria de Altos Estudos (CGEV/DAE) coordenará o Grupo de Trabalho de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos (ReneDH). Em abril, a Enap passou a integrar a ReneDH, criada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O objetivo da ReneDH é articular, produzir e disseminar informações estratégicas e evidências para apoiar a tomada de decisão em políticas de direitos humanos e cidadania. Atualmente, a Rede é constituída por cerca de 70 membros entre órgãos públicos, instituições de ensino e pesquisa e organizações da sociedade civil.
A coordenadora-geral da CGEV, Larissa Fonseca, destacou a importância da posição que a Enap passou a ocupar com a coordenação do Grupo de Trabalho de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. Ela salientou como a experiência acumulada na produção e organização de evidências foi fundamental para o convite para que a CGEV coordene um dos seis grupos temáticos que compõem a ReneDH. “Esse convite confirma o protagonismo da Enap na área de políticas públicas informadas por evidências e permite a expansão de nossa contribuição em metodologia de pesquisa orientada para a prática da gestão pública”, disse Larissa.
Entre outras atribuições, a tarefa de coordenação prevê que a CGEV ofereça orientação técnica sobre a elaboração de produtos de tradução do conhecimento e conduza as oficinas, o que faz em parceria com o Instituto Cíclica, também membro da ReneDH.
Roberto Pires, coordenador-geral de Indicadores e Evidências em Direitos Humanos, enfatiza a importância da participação da Escola na Rede. “Para o MDHC, a adesão da Enap à ReneDH constitui um passo muito importante na institucionalização e na difusão da Rede, qualificando os processos de mapeamento de lacunas de evidências e de produção de conhecimento para apoio às decisões sobre políticas públicas de direitos humanos”, afirmou Pires.
Larissa aponta ainda que, para a Enap, a colaboração científica entre instituições é essencial para potencializar a produção e a disseminação de dados e evidências. “Esse tipo de iniciativa fortalece as capacidades institucionais nas políticas de direitos humanos e cidadania”, resumiu ela.