No mundo inteiro, uma a cada seis pessoas possui alguma experiência de falta de acessibilidade. O dado é de uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi tema da palestra “Inclusão: indo além da acessibilidade”, realizada nesta terça-feira (7/11), pela designer francesa Stéphanie Krus. Ela coleta histórias sobre como apoiar, crescer e construir comunidade de design de serviços na Escócia.
Stéphanie participou de vários projetos para o governo escocês na área de inclusão digital e também introduziu o conceito de “barreiras universais”, que são os desafios que todas as pessoas enfrentam no universo virtual. No Reino Unido, uma em cinco pessoas da região possui algum tipo de deficiência que necessita suporte para a inclusão digital.: “Lá temos o mesmo problema de acessibilidade do Brasil, principalmente em relação à população adulta”, afirmou a designer francesa Stéphanie Krus, referência no tema inclusão. Ela ressaltou que é preciso incluir pessoas com deficiência em todos os estágios da pesquisa de design inclusivo.
No Brasil, de acordo com Krus, esse número chega a um para cada dez indivíduos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Stéphanie destacou que em seu trabalho como designer ela vai além da capacidade digital, pois sua visão inclui a identidade das pessoas, a diferença entre acessibilidade e inclusão e a importância do suporte assistido, além da solução do problema da exclusão digital.