Excesso de estímulos visuais, alta velocidade na troca e processamento de informações e a necessidade de resposta instantânea estão reduzindo a capacidade de escuta das pessoas, inclusive no ambiente de trabalho. Com tanto barulho e disputa por atenção é possível ouvir o outro antes de responder e, assim, evitar ruídos na conversa? Responder a essa questão é o desafio do franco-brasileiro Thomas Brieu, especialista em comunicação pelo prisma da escuta, no curso Escutatória e comunicação assertiva. As inscrições estão abertas até 6 de setembro para as 40 vagas disponíveis.
O conteúdo foi distribuído em 16 horas de aulas no formato remoto. Podem participar servidores públicos ocupantes de FCPE ou DAS de níveis 4, 5 ou 6, ou NES, do executivo federal, ou cargos equivalentes nos outros poderes e esferas de governo.
No curso, líderes do setor público poderão desenvolver competências de comunicação e relacionamento para melhorar a conexão com os times, proporcionar mudanças comportamentais nas instituições e estimular conversas de feedback.
A escutatória é uma escuta ativa que permite o desenvolvimento de uma forma de comunicação atenta ao outro que gera cooperação e pode reduzir conflitos. Nas aulas, Thomas vai mostrar o método desenvolvido por ele que mapeia os padrões de linguagens cooperativos que provocam aproximação e as formas não produtivas (que provocam resistências), no intuito de propor alternativas eficientes de comunicação..
“Estamos tão hiper estimulados, que onde tem riqueza de informação tem pobreza de atenção. Precisamos reaprender a escutar de verdade. Não basta escutar, preciso fazer com que o outro se sinta escutado; dar prova de escuta” ressaltou o Brieu em entrevista ao podcast Zenklub.
Quem participar poderá aprender a identificar os sinais verdes e vermelhos da comunicação; preparar, introduzir e conduzir uma conversa com foco; como dar provas de escuta e empatia para que o seu interlocutor se sinta escutado; evitar os ruídos na comunicação e quais são as limitações em termos de escuta de acordo com a neurociência.