Confira a entrevista com o diretor de Planejamento da CGU, Walter da Cunha.



A Controladoria Geral da União (CGU) é um dos pioneiros quando o assunto é teletrabalho na Administração Pública Federal.  Ainda em 2015, o órgão institui uma experiência-piloto de programa de gestão que permitiu a realização do trabalho a distância. E em razão disso, a Enap convidou o diretor de Planejamento da CGU, Walter da Cunha, para falar sobre como funciona o modelo de teletrabalho no órgão.

“O teletrabalho tem por escopo atividades passíveis de mensuração de desempenho do servidor”, afirma Cunha. Segundo o diretor, quando o servidor sai da CGU para entrar em teletrabalho, ele já sai com uma métrica bem definida e com um produto para entregar. “Esse produto é equivalente ao número de horas trabalhadas”, destaca.

O teletrabalho pode proporcionar ao servidor maior autonomia na realização das atividades com a possibilidade de estabelecer e controlar um ritmo de trabalho próprio. No entanto, o formato também apresenta desvantagens, como a dificuldade na realização de trabalhos de equipe; dificuldade em controlar/supervisionar a execução das tarefas; redução das oportunidades profissionais; aumento dos problemas com a segurança da informação, entre outros.

Além da CGU, outros órgãos já utilizam o teletrabalho, como o Tribunal de Contas da União (TCU). Entre as vantagens da utilização desse formato se pode mencionar a redução do estresse do empregado, a maior produtividade, a proteção ao meio ambiente com o trânsito de menor fluxo de veículos, redução da poluição, a economia de espaço físico, etc.

Confira a entrevista concedida ao Analista Judiciário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Thiago Bergmann: https://www.youtube.com/watch?v=3n_aOaRpXVk

 

Teletrabalho

É a atividade ou conjunto de atividades realizadas fora das dependências físicas do órgão que não configure trabalho externo. É também chamado trabalho remoto, significa literalmente, trabalho à distância. Concretamente, trata-se de uma forma de trabalho que é realizada à distância (fora do escritório da empresa) ou em domicílio, de maneira integral ou periódica.

Concebido nas décadas de 70 e 80 por visionários como Jack Nilles (1975, 1988) e Alvin Toffler (1980), os quais previram que o trabalho de escritório do futuro seria inteiramente realocado na, ou perto da residência de trabalhadores, por meio da internet e equipamentos móveis como smartphones, tablets, etc.

Desde 2017, o Enap Entrevista já recebeu convidados especialistas de diversas áreas e países. Confira a playlist.