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O estudo apresenta um relatório não acadêmico e conversacional de como o Investimento Estrangeiro Direto pode ajudar o Brasil a obter um crescimento sustentável e inclusivo



Investimento estrangeiro direto (IED) é o investimento duradouro realizado por uma empresa em um país estrangeiro. Segundo o Banco Mundial, entre os benefícios do IED estão a geração de emprego, transferência de competências e desenvolvimento, transferência de tecnologia, acesso a redes de marketing internacionais, fonte de financiamento externo, balanço de pagamentos, efeito de transbordamento na economia doméstica e desenvolvimento da infraestrutura.

Adicionalmente, o investimento estrangeiro faz com que as empresas cresçam, nivela as economias de escala em mercados domésticos e promove resultados tais como: maior produtividade, rentabilidade, geração de riquezas e empregos. O IED também expõe as empresas nacionais a novas ideias e práticas, e pode ainda significar um aumento do fluxo de saída de exportações. (Fonte: APEX-Brasil)

O Brasil investe pouco. Como impacto do baixo investimento brasileiro temos um baixo crescimento da produtividade, onde a economia continua entregando um modesto crescimento do PIB per capita. O IED não transformou essa realidade: há pouca evidência em nível agregado mostrando que o IED tem feito uma diferença positiva em relação à manutenção dos níveis de crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo.

 “O estudo destina-se a ser um levantamento pragmático e uma síntese de entrevistas e leituras realizadas durante uma curta visita ao Brasil em janeiro de 2018, e não um trabalho que procura testar teorias econômicas ou dogma político, ou mesmo inovar. No entanto, eu espero que os leitores se beneficiem da tendência que um iniciante tem de ignorar as fronteiras, suposições comuns e conhecimento herdado, mas, com um pouco de sorte, conseguindo formar um argumento plausível acerca do tema. O resultado desta investigação é substancialmente mais difuso, e, finalmente, um pouco mais desajeitado do que a pergunta original sobre como promover a captação de mais investidores privados (no nosso caso, estrangeiros). Achei necessário questionar por que o IDE parece desapontar, e o que precisa ser feito para passar a funcionar para o Brasil no futuro. Isso me levou a abordar a questão maior de por que o Brasil não conseguiu experimentar uma transformação na sua produtividade”, declarou Mazen Arafat Nomura, autor do Caderno.

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