Lançado em 6 de outubro último, o Desafios CNJ Inova tem o objetivo de solucionar dois desafios relacionados ao DataJud, que é uma base de dados nacional centralizada no CNJ. Esta base recebe dados detalhados dos processos judiciais de todo o país. Para que o objetivo seja alcançado o CNJ colocou foco em dois temas:
- Tempo e produtividade – os participantes do CNJ Inova trabalharão para, a partir da base do DataJud, identificar padrões e comparar o andamento de processos em cada unidade judiciária do Brasil, levando em consideração as peculiaridades locais e o nível de complexidade, em razão da competência e da matéria do Direito.
- Inconsistência de dados nos sistemas dos tribunais – como identificar e corrigir na base do DataJud as inconsistências nos metadados dos processos em tramitação nos sistemas dos tribunais.
A maratona teve 552 inscritos, que se organizaram em equipes e apresentaram 39 projetos, da seguinte forma:
- Para o Desafio 1, foram 47 equipes desenvolveram 24 projetos
- Para o Desafio 2, 22 equipes submeteram 15 projetos para avaliação.
Confira as equipes selecionadas na primeira etapa
As equipes receberam todo apoio dos organizadores para trocar conhecimentos, mergulhar nos problemas/desafios, conhecer as bases de dados que são a matéria prima do seu trabalho, imersão e desenvolvimento, além do desenvolvimento assíncrono de mentorias sob demanda.
Em virtude de problemas técnicos e para dar mais tempo para os participantes aperfeiçoarem seus protótipos, houve mudanças no cronograma da segunda fase da jornada. Veja as novas datas:
- 11 de novembro - Publicação da classificação das equipes finalistas
- 28 de novembro - Demoday, com apresentação dos pitchs pelas equipes finalistas
- Até 7 de dezembro – Divulgação dos vencedores dos Desafios CNJ Inova.
Os seis projetos selecionados receberão 20 mil reais. E as duas equipes vencedoras receberão mais 40 mil cada.
Veja alguns depoimentos sobre a jornada
“Tem sido uma experiência interessante que nos tira da zona de conforto. Trabalhar em projetos fora do nosso dia-a-dia e para outras áreas é uma oportunidade única para experimentar novas técnicas e aprender mais”. (Marcos Machado, participante do desafio, analista do Banco Central, Brasília)
“Estou realmente encantada com a experiência. É o meu primeiro hackathon e só tenho a parabenizar o CNJ pela iniciativa. A formação de equipes multidisciplinares, com participantes das mais diversas expertises e regiões do país, traz uma visão de suas realidades e experiências e, com certeza, as equipes trarão ideias inovadoras para auxílio na celeridade e eficiência do Judiciário”. (Viviane Ramone, participante do desafio, advogada e presidente da comissão de processo eletrônico da OAB Uberlândia/MG)
“O CNJ já tem se mostrado inovador e vanguardista em trabalhar com dados. Nossa justiça tem oportunidade de se tornar mais produtiva exatamente por uma melhor compreensão e trabalho com um grande volume de dados. Uma ferramenta de inovação aberta pode resolver problemas muito reais e concretos, com soluções que podem vir de vários lugares”. (Diogo Costa, presidente da Enap)
“A contribuição de cada um e de cada equipe é essencial para darmos um salto de qualidade nos dados produzidos pelo Poder Judiciário”. (Ana Aguiar, juíza auxiliar da presidência do CNJ – Brasília)
“A sociedade precisa ter conhecimento da eficiência e do trabalho que é desenvolvido pelo Poder Judiciário. Por isso buscamos nos experts da área de TI conhecimento específico e desenvolvimento de ferramentas que nos auxiliem. Queremos trazer para o Judiciário aqueles que podem contribuir”. (Rubens Canuto, conselheiro do CNJ)
Acompanhe as novidades do CNJ Inova no site gov.br/desafios