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Formação inicial da carreira é etapa classificatória e eliminatória do Concurso Público Nacional Unificado

Nesta sexta-feira (25/07), a Enap realizou a cerimônia de encerramento do curso de formação inicial da carreira de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), no âmbito do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A solenidade foi realizada no auditório da Poupex, em Brasília (DF), e contou com a presença dos mais de 470 candidatas e candidatos que realizaram o curso, etapa obrigatória, eliminatória e classificatória da primeira edição do CPNU.

Durante a cerimônia, o secretário de Gestão e Inovação Substituto do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Herbert Barros, destacou que os futuros servidores chegaram em um momento propício em uma carreira que tem feito a diferença para o Estado brasileiro.

“Nosso país tem uma realidade de muitas desigualdades. Por isso, o papel de vocês, com um olhar de cuidado e de construção do tecido social, é fundamental. É um desafio para vocês e para nós, que vamos acolhê-los, mas vamos cumprir e realizar aquilo que nosso país precisa. Que a gestão do Estado alcance a sociedade e gere benefícios na vida das pessoas”, disse o secretário.

“Com a ampliação desta carreira, poderemos alcançar outros ministérios. É um desafio enxergar o Estado a partir de um olhar transversal. Afinal, trabalhamos com políticas públicas que afetarão a vida das pessoas. Nosso povo precisa de nós. Temos um desafio a cumprir. Faremos isso de mãos dadas”, acrescentou Barros.

Presidenta substituta da Enap e diretora executiva da escola, Natália Teles enfatizou a trajetória das turmas até a data de hoje. “Foram mais de três meses intensos de estudo, mais de 400 professores envolvidos e isso mostra um pouco da complexidade do desafio que os aguarda. Espero que tenha sido valiosa esta fase da formação, que é um momento importantíssimo. Vocês formam agora uma grande rede que potencializa a implementação de políticas públicas”, declarou Natália, que representou a presidenta Betânia Lemos na solenidade.

A ministra substituta do MGI, Cristina Kiomi Mori, emocionou o público ao salientar o percurso de candidatas e candidatos que saíram de suas cidades natais, em diversas partes do Brasil, e em alguns casos se separaram de suas famílias por meses, para participar do curso de formação. “Toda essa diversidade de olhares é muito importante”, disse a ministra substituta.

Cristina lembrou que, durante a formação, candidatas e candidatos puderam visitar ministérios para entender parte da rotina de trabalho de quem atua com políticas sociais. “O olhar sobre o desenvolvimento social do país tem de estar em todos os ministérios. Sabemos que a desigualdade social é um dos maiores desafios que o Brasil tem. Por isso, precisamos de servidoras e servidores que tenham um olhar transversal”, ponderou ela.

A programação da cerimônia contou ainda com uma palestra conduzida por Marta Teresa da Silva Arretche, professora titular do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole. O tema da apresentação foi “Os desafios da proteção social e o papel da burocracia para o seu fortalecimento”.

Sobre a formação para ATPS
O curso de formação de ATPS teve início em 22 de abril deste ano, na sede da Enap, em Brasília. As aulas foram presenciais, ministradas de segunda a sexta-feira, e resultaram em uma carga horária de 440 horas. Todos que concluíram o curso com êxito receberão um diploma de pós-graduação com título de especialista em Políticas Sociais.

A carreira de ATPS é transversal no serviço público federal, voltada ao desenvolvimento socioeconômico e políticas sociais e faz parte de um conjunto de carreiras transversais que visam a modernização do Estado com foco em flexibilidade, especialização e inovação.

A formação apresentou conhecimentos especializados sobre os diversos programas e políticas das áreas sociais, abrangendo os sistemas únicos, suas características e arranjos institucionais, bem como os desafios de implementação nos territórios e as perspectivas futuras.

Além disso, foram abordadas as boas práticas de governança e os instrumentos de planejamento, orçamento e finanças necessários para garantir os direitos, promovendo sua efetividade e sustentabilidade. Tudo isso, considerando uma visão sistêmica e baseada nos princípios de direitos humanos, equidade, sustentabilidade e inclusão, com foco em resultados para toda a população.

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