Categoria 1

Fábrica Social – Centro De Capacitação Profissional Coworking Confecção


Itabira/MG

Sinopse: Esta iniciativa cria um novo modelo de desenvolvimento para o terceiro setor com foco no resgate socioassistencial e socioeconômico de mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência com foco na geração de renda, emprego e negócios de impacto social.

 

 

Saiba mais sobre esta iniciativa

Em Itabira e região de cidades mineradoras, o Instituto ITI é a única entidade que trabalha o resgate socioassistencial e socioeconômico de mulheres e jovens em vulnerabilidade social e vítimas de violência com foco na geração de renda, emprego e negócios de impacto social.

Em virtude da condição única de cidades mineradoras e/ou dormitórios, que se expandiram de forma descontrolada e sem planejamento, como no caso de Itabira - MG e outros municípios da região mineira, hoje elas enfrentam diversas dificuldades sociais.

Os municípios e suas famílias, atingidos pela recessão econômica, se tornam progressivamente vulneráveis em função de diversos fatores: o aumento do índice de desemprego, a evasão escolar progressiva, a desestruturação das famílias e consequentemente do crescimento da população em situação de extremo risco social. Temos buscado, junto a estas pessoas, a autoestima e a valorização do ser humano enquanto indivíduo, no intuito de legitimar, junto a estes cidadãos, a vontade de participar ativamente da vida como pessoas capazes de trabalhar, de ter autonomia financeira, de conduzir o destino, de sonhar e realizar seus projetos.

Na categoria de extremo risco social, destacam-se as mulheres e meninas que, muitas vezes, são vítimas de abandono dos companheiros; da falta de apoio emocional, da ausência de perspectiva cultural, da descrença ética, da apatia escolar, do descaso filosófico e político por parte da sociedade civil e do Estado.

A este público, destina-se este projeto. Em especial, ao que reside em regiões que não oferecem atenção e atendimento nos campos sociocultural, qualificação profissional e econômico. A Fábrica Social do ITI cria um novo modelo de desenvolvimento para o terceiro setor aliado ao empoderamento feminino, a geração de renda e ao desenvolvimento sustentável das cidades pelas mãos das mulheres.

O projeto cria oportunidades de inserção no mercado de trabalho e traz novas perspectivas para que os participantes possam ter mais autonomia e atuação como empreendedores, além de se tornarem multiplicadores do conhecimento para toda a comunidade.

Com o conhecimento adquirido nesse curso, o aluno poderá trabalhar para empresas de uniformes e confecções em Itabira, montar seu ateliê de reforma dentro de sua própria casa ou em uma associação com outros profissionais, criar uma facção de costura para atender demandas de produção de redes de lojas de departamento e grandes marcas de confecções, possibilitando que essas pessoas possam empreender na área, estabelecendo renda de maneira lícita e autônoma.

Em Minas Gerais, dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) revelam a realidade de cidades mineradoras nas décadas de 70 e 80, que eram consideradas como dormitórios masculinos com um alto índice de prostituição e violência contra a mulher, o que impactou drasticamente na atual conjuntura social em Itabira.

No Estado de Minas Gerais, cerca de 45% das vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher têm a cor parda e 15% são negras. Brancas representam 33%. A maior incidência ocorre entre as mulheres que têm ensino fundamental incompleto (23%), as que são apenas alfabetizadas (21%), as com ensino fundamental completo (9%) e as com ensino médio incompleto (9%).

Um relatório do SIS (Síntese de Indicadores Sociais) do (IBGE, 2017) que aborda o tema “qualidade de vida”, revelou que 28% das famílias, na maioria das vezes numerosas, geralmente são mantidas pela mãe ou pela avó. São mulheres sofridas que trabalham como diaristas, lavadeiras, sem qualificação profissional, o que dificulta a oportunidade do emprego formal.

O projeto cria oportunidades de inserção no mercado de trabalho e traz nova perspectivas para que os participantes possam ter mais autonomia financeira e atuação como empreendedores, além se tornarem multiplicadores do conhecimento para toda a comunidade.

Cria também um polo produtivo social estruturado para o desenvolvimento sustentável das pessoas assistidas pelo Instituto ITI, coerente com os princípios de inclusão social para combater a miséria por meio da inclusão produtiva.

Cria um modelo de inclusão social desenvolvido pelo instituto, trabalhando os processos de inclusão produtiva das pessoas em situação de vulnerabilidade, mediante a articulação

de ações e programas que visam a inserção no mercado de trabalho, seja por meio do emprego formal, do empreendedorismo ou de empreendimentos da economia solidária. Segue os princípios preestabelecidos na ODS – ONU/2030 / ESG “environmental, social and governance”.

Sim, desde o início do projeto Fábrica Social, o Instituto ITI já fechou parceria com grandes empresas “Grendene – Rider, Construcap, FTC – Combustion” que atuam no cenário nacional e internacional, que estão preocupadas e empenhadas em resolver problemas sociais por meio de negócios de impacto. Fortalecendo também suas práticas de responsabilidade social, impulsionando o “S” de sua agenda ASG (Ambiental, Social e Governança) contribuindo para o alcance de 9 Objetivos de Desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da ONU, especialmente:

5 - Igualdade de Gênero;

4 – Educação de qualidade;

1 – Erradicação da pobreza;

10 – Redução das desigualdades;

8 – Trabalho descente e crescimento econômico;

9 – Indústria, inovação e infraestrutura;

12 – Consumo e produção responsáveis;

3 – Saúde e bem-estar;

16 – Paz, justiça e instituições eficazes.

· Sim, estamos criando um novo modelo de desenvolvimento para o Terceiro Setor aliado ao empoderamento feminino, a geração de renda e ao desenvolvimento sustentável das cidades pelas mãos das mulheres. O projeto é um bom exemplo no qual as quatro dimensões da sustentabilidade são atendidas:

· Aspecto social: os participantes em situação de vulnerabilidade social aprendem um novo ofício;

· Aspecto econômico: os participantes começam a gerar renda;

· Economia Circular: produção local de uniformes escolares e hospitalares para atender as demandas locais, priorizando compras sociais pela administração pública e privada;

· Aspecto ambiental: reuso de tecidos e resíduos têxteis que seriam descartados em aterros.

O projeto cria oportunidade de inserção no mercado de trabalho e traz nova perspectiva para que os participantes possam ter mais autonomia e atuação como empreendedores, além se tornarem multiplicadores do conhecimento para toda a comunidade.

Mercado gigante, toda a demanda de uniformes escolares, hospitalares e promocionais.

- Escolas públicas (Prefeituras), escolas particulares, hospitais, clínicas etc.;

- Empresas que necessitam uniformização dos seus funcionários;

- Cidades que buscam replicar o projeto da Fábrica Social no modelo de resgate socioassistencial e socioeconômico de mulheres.

Melhor qualidade e custo-benefício dos uniformes; valores sociais: igualdade de gênero; remuneração justa para quem produz os uniformes; valorização do fazer local; marketing e responsabilidade social para as empresas e para a administração pública que consumir os produtos.

O Instituto ITI é uma entidade sem fins lucrativos, o que não gera lucro para os seus diretores e afins, sendo assim todos os produtos têm um custo final de comercialização em média de 20% menor do que os valores praticados pelas fábricas de uniformes em geral.O Instituto ITI é uma entidade sem fins lucrativos, o que não gera lucro para os seus diretores e afins, sendo assim todos os produtos têm um custo final de comercialização em média de 20% menor do que os valores praticados pelas fábricas de uniformes em geral.

Em Itabira as mulheres que estão participando como alunas (bolsistas remuneradas) da produção dos uniformes escolares e mochilas tem em sua maioria filhos estudando na rede municipal de ensino. Elas estão produzindo os uniformes para seus filhos e para todas as crianças da rede municipal. Estão aprendendo uma profissão, sendo remuneradas, ajudando para o desenvolvimento econômico local. Além de fortalecer o futuro criativo e empreendedor de Itabira como um polo de confecção de uniformes.

Na etapa inicial de sensibilização são trabalhados os princípios da economia criativa para o setor de consumo pautados no design, na moda e na sustentabilidade.

Na etapa de capacitação profissional os participantes realizam atividades profissionais que envolvem a atuação na indústria do vestuário, na produção e confecção de roupas em geral, uniformes escolares, uniformes hospitalares, coleções capsulas exclusivas para marcas e artistas, camisetas promocionais, artigos esportivos, de jogos intelectivos, de material didático “mochilas, bolsas, bolas” para realização de atividades lúdicas e outras iniciativas afins.

O público alvo ao concluir o curso, terá certificação para cinco formações: costureiro de malha; costureiro em tecido plano; cortador industrial de tecidos; costureiro de assessórios e materiais esportivos; serigrafista. Sendo assim, o programa esquematicamente subdivide-se em 04 (quatro) etapas de produção distintas, sendo elas:

1ª Etapa) Os educandos aprendem técnicas de desenvolvimento da criatividade, composição de cores, bases iniciais e costura em geral;

2ª Etapa) Aprendizado das técnicas: Costura – Técnicas: costura, corte, produção de bolsas, bordado a máquina, costura malharia, peças íntimas e moda praia. O resultado dos trabalhos ao final do curso, irão compor as “exposições artísticas” a serem apresentadas ao grande público gratuitamente;

3ª Etapa) Introdução às aulas de “Empreendedorismo”, visando preparar os educandos (já artesãos) para o mercado de trabalho, abordando diversos temas como “Plano de Negócios, Aspectos Jurídicos para Instituições do Terceiro Setor, Projetos Sociais, Fontes de Financiamento Distintos, Finanças em Planos de Negócios e Empreendedorismo Social/ Cooperativismo”.

A formação de turmas será a cada seis meses com um saldo de 120 alunos por ano. Cada turma, de 30 alunos, será assistida com 900 horas/aula de curso: confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, modelagem, moda e serigrafia - Carga Horária Curso: 600 horas (obrigatórias), design e criatividade videoaulas – Carga Horária Curso: 100 horas (obrigatórias); aulas complementares de empreendedorismo e cooperativismo – Carga Horária Curso: 50 horas (obrigatórias); 150 horas de Vivência Profissional (não obrigatórias).

Todos os materiais e equipamentos necessários para a execução do projeto serão disponibilizados gratuitamente para todos os alunos. O processo de produção para instituições e empresas privadas será continuo, toda produção será destinada para o método de “venda social” direcionado para atender as demandas das empresas solicitantes de uniformes, enxovais, máscaras, mochilas, etc. Com a finalidade de gerar recursos financeiros para que cada aluno durante todo o curso receba mensalmente uma ajuda de custos.

4ª Etapa) Coworking Público: Todos os formandos, MEI e pequenas confecções poderão acessar os maquinários, tutoria do espaço quando precisarem imprimir moldes, pilotar peças e desenvolver coleções, mediante cronograma e inscrição prévia.

- Mercado local de Itabira 2023/2024: produção de todos os uniformes escolares da rede municipal de ensino, produção de enxovais hospitalares – média de 15% da produção total de uniformes de Itabira anualmente.

- Mercado regional: replicar em 3 cidades da região o projeto da Fábrica Social nos próximos 2 anos.

Grandes empresas de confecção de uniformes de Minas Gerais e escritórios atacadistas do sul do país que participam das licitações de compra de uniformes em geral pela Prefeitura de Itabira.

Estamos rompendo o cartel de licitações de compra de uniformes realizado por prefeituras, em que poucos escritórios atacadistas do Brasil dominam o mercado, para propor soluções e negócios de impactos locais. Através de Termos de Colaboração e Termos de Fomento, entidades sem fins lucrativos e as próprias prefeituras podem desenvolver projetos que gerem renda e os recursos gastos com as compras de uniformes, possam ser investidos localmente gerando renda, empreendedorismo local e principalmente desenvolvimento sustentável.

- Prefeitura Municipal de Itabira – por meio do Termo de Fomento 049/2022;

- MPMG – Comarca de Itabira – por meio da destinação de multas pecuniárias;

- UNIFEI Itabira – Institucional – projetos desenvolvimento acadêmico;

- Grendene – Rider;

- Movimento Sou de Algodão e tecelagens: Santista Têxtil, Dalila Têxtil, Capricórnio Têxtil etc.;

- SPFW;

- Movimento Bem Maior – Instituto PHI – doação recursos financeiros e compra de produtos.

A motivação da equipe é transformar a realidade social e econômica de Itabira e cidades vizinhas. Lutamos por um mundo melhor com menos desigualdades para construir uma cidade melhor para nossos filhos e netos. Garantir a autonomia financeira do Instituto ITI, para que a instituição e os seus projetos não fiquem presos ou limitados pelos interesses políticos e partidários locais.

Criamos um modelo de desenvolvimento social sustentável para o 3º Setor, a autonomia financeira para ONGs, aliada ao empoderamento feminino, geração de renda e desenvolvimento local. A máquina de costura é uma arma de transformação social. A Economia Social + Economia Ambiental = Economia Sustentável e Circular. Temos meta de replicar os projetos em outras cidades vizinhas e de tranformar a nossa região num polo de confecção de roupas de base socioassistencial e socioeconômica.

Formalização de parcerias com prefeituras ou empresas que atuam em outras cidades com o objetivo de investimento financeiro para propor o desenvolvimento econômico de pessoas em vulnerabilidade, com a aquisição de equipamentos de costura e toda estrutura necessária para a implantação de outros polos do projeto.

Tudo depende do marketing e da venda dos uniformes escolares para outras cidades, o projeto tem a capacidade de produzir em Itabira para todas as cidades da região, mas também temos a possibilidade de replicar a Fábrica Social com nossa tecnologia em que uma cidade pode implantar uma fábrica e começar a produzir num prazo médio de 6 meses.

A cada quatro anos, vivemos as tensões referente às eleições municipais, por sermos uma entidade sem fins lucrativos e termos parcerias assinadas com o MPMG, não nos envolvemos em campanhas eleitoreiras o que faz com que o Instituto ITI tenha que apresentar a cada 4 anos todos os projetos e ações para a administração pública local. Outras questões que podem retardar o crescimento do projeto pode ser o do descaso político, principalmente a falta de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da mulher, falta de programas de capacitação para formação política para implantação do Conselho da Mulher. E o descaso do poder público quando são criados projetos e programas com foco na igualdade de gênero e no desenvolvimento social, comunitário e sustentável com base no empreendedorismo feminino.

Metas para os próximos 12 meses: ampliar o atendimento de 120 para 200 mulheres assistidas ano em Itabira. Dar início a implantação do polo II para produção de uniformes em geral com o objetivo de atender as demandas de empresas em geral.

24 meses: estar com o projeto da Fábrica implantado e em atividade em pelo menos 4 cidades;

36 meses: replicar a metodologia de inovação social e empreendedorismo desenvolvida pelo Instituto ITI em outros estados brasileiros.

Contato
contato@institutoiti.org.br
(31) 98825-1938